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0 | x | 1 | ![]() |
Brasil de Pelotas-RS | BANGU |
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Taça de Ouro - Semifinal |
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Estádio Olímpico |
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Quarta-feira, 24/07/1985 - 21h30 |
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Cr$ 285.398.000,00 |
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37.346 pagantes |
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Luís carlos Antunes |
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Edevaldo Pereira e Joel Teixeira |
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João Luís, Nei Dias, Silva, Hélio e Jorge Batata; Doraci, Lívio e Alamir; Júnior Brasília, Bira (Márcio) e Canhotinho Técncico: Valmir Douruz |
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Gilmar, Márcio, Jair, Oliveira e Baby; Israel, Lulinha e Mário; Marinho, João Cláudio e Ado (Gílson) Técnico: Moisés |
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Nei Dias e Lívio (Brasil); Márcio e João Cláudio (Bangu) |
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- |
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Bangu 1 x 0: Jorge Batata (contra), aos 27min do 2º tempo |
PORTO ALEGRE - Com uma atuação espetacular do goleiro Gilmar e participação segura de seus zagueiros, o Bangu venceu o Brasil de Pelotas por 1 a O, ontem à noite, no Estádio Olímpico, dando um passo decisivo para garantir sua vaga nas finais da Taça de Ouro. O gol foi marcado por Ado, no segundo tempo, mas o juiz Luis Carlos Antunes lançou na súmula gol contra de Jorge Batata.
A vitória de 1 a 0 garantiu ao Bangu a cômoda situação de poder perder por diferença de um gol, domingo, no Maracanã. O jogo não chegou. A ser empolgante. Foi muito disputado, mas os times, em função de um estilo de marcação rigoroso, não conseguiram exibir um futebol de alto nível. O Brasil esteve sempre mais perto do gol. A atuação irretocável de Gilmar, porém, impediu que o time gaúcho chegasse a vitória.
Em pelo menos quatro defesas nos dois tempos, em cabeçadas e chutes fulminantes, Gilmar salvou sua equipe. No primeiro tempo, o Bangu levou um susto logo aos 40 segundos, num chute frontal de Lívio que Gilmar defendeu com a perna, e pareceu desorientado a maior parte dessa etapa. Só se equilibrou a partir dos 15 minutos, mas o Brasil logo retornou o domínio.
No segundo tempo, o time gaúcho pressionou e Gilmar foi aos poucos confirmando que seria a figura principal da partida. Fez defesas incríveis aos 11, 35 e 41 minutos garantindo a vitória, que surgiu num córner batido por Mário, aos 27 minutos. Ado tocou na bola de raspão, ela ainda bateu em Jorge Batata e entrou. A reação do Brasil esbarrou na exuberante atuação de Gilmar.
Atuações
GILMAR - Não bastasse uma série de incríveis defesas, foram seus os dois lances principais do jogo: um soco na bola, contra o próprio gol, e uma defesa de punho em chute de curta distância de Bira. Nota 10
MÁRCIO - No início, assustado, deu chutes sem direção e foi vencido algumas vezes. Depois, lutou de igual para igual com Canhotinho. Nota 7
JAIR - Salvou quase em cima da risca a bola que fora cabeceada por Bira, após o soco sem direção de Gilmar, Jogou 90 minutos com a exemplar seriedade de quem quer ser campeão. Nota 9.
OLIVEIRA - Outro que no começo estava com os nervos à flor da pele. Depois, dentro de seu feitio de muito suor e chutões, impôs respeito na área. Nota 8
BABY - Pouco apoiou o ataque. Na defesa, sem grandes lances ou jogadas que chamassem a atenção, simplesmente anulou Júnior Brasília e Nei Dias. Nota 8
ISRAEL - Contrariando seu estilo, jogou quase sempre preso à frente da linha de zaga, oferecendo positiva proteção aos companheiros. Quando procurou apoiar, fez com acerto. Nota 8
LULINHA - Num jogo muito embolado, cometeu o erro de tentar conduzir a bola no meio de campo, sempre com excesso de jogadores. Assim, perdeu muitas jogadas e atrasou seu time em outras. Nota 7
MÁRIO - Nem mesmo o excesso de jogadores no meio de campo fez com que perdesse sua visão de jogo, e sempre deu o melhor passe. Cobrou o córner com perfeição, no gol do Bangu. Nota 9.
MARINHO - Em alguns lances, errou pelo individualismo. Em outros prevaleceu exatamente pela habilidade. Nota 8
JOÃO CLÁUDIO - Valeu, mais que tudo, pelo espírito de luta com que combateu e disputou cada bola no meio de campo. Nota 7
ADO - Muito marcado, pouco pôde fazer, e afinal fez tudo: desviou a bola que o lateral Batata acabou tocando para a própria rede. Nota 8. GÍLSON - Jogou pouco. Sem nota


